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TEST DRIVE do Imóvel é destaque no site Imobi Report

“Se eu testo um carro, por que não posso testar o lugar em que vou morar?”.

A provocação contida no material de divulgação revela o conceito central da startup catarinense Camaro TDH, que licenciou o modelo intitulado “test drive imobiliário”. Criado como um pacote completo, semelhante a uma franquia mas sem pagamento de royalties, o formato está sendo negociado com imobiliárias e incorporadoras de vários Estados e apresenta-se como mais uma novidade no universo da renovação das relações dos consumidores com a moradia.

No test drive, o inquilino pode morar no imóvel por até 12 meses. Se decidir comprá-lo, recupera o dinheiro gasto no aluguel. Caso desista, pode locar outros imóveis abrigados no modelo oferecido pela empresa contratante.

“Inquilino”, neste caso, é quase uma força de expressão. Na prática, trata-se de um candidato a comprador, pois o valor do aluguel é superior ao do mercado e o perfil do cliente é todo direcionado à aquisição ao final da experiência, começando pela análise de crédito. “Não deixamos chegar ao final do prazo. Mantemos o relacionamento para monitorar a intenção de compra, que é o objetivo final”, diz a fundadora da Camaro TDH, Vinéia Köche, que trouxe à empresa, fundada em 2020, a experiência como sócia da Camargo, uma imobiliária convencional de Lages (SC).

A ideia do test drive não chega a ser uma completa inovação – várias outras empresas, no Brasil e em outras partes do mundo, apresentam modalidades que associam o aluguel a uma possibilidade de compra futura, com diferentes vantagens neste percurso. O que a startup de Vinéia fez foi formatar o produto, dando-lhe uma marca e vendendo o conceito completo, com contrato, marketing, modelo comercial e direito ao uso da marca.

Quando o imóvel deixa a condição de novo após a locação inicial, parte do valor comercial se perde, uma vez que até as condições de financiamento dos bancos são mais rigorosas para moradias usadas. Além disso, os novos podem ser financiados dentro do programa Casa Verde e Amarela, ao contrário das unidades com uso.

Na matéria são respondidas várias questões sobre o modelo, como seu público e até mesmo questões jurídicas relacionadas ao contrato. Veja mais no link abaixo e leia a matéria completa.

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